A quinoa é um pseudocereal, cultivado na Bolívia, Peru, Estados Unidos, Equador, algumas partes da Colômbia, Chile e Argentina. Na América do Sul rapidamente esse alimento tem se expandido na área da alimentação devido seu alto valor nutricional, os Incas (povos que habitaram a região Andina) já reconheciam as propriedades medicinais da Quinoa.
Suas sementes contém 12% de proteína, com equilíbrio em aminoácidos. Também é boa fonte de minerais e vitaminas do complexo B, se sobrependo a outros cereais como a aveia, o arroz e o milho. Possui ainda, quantidades significativas de compostos antioxidantes, responsáveis pela redução dos radicais livres no nosso organismo (que contribuem para o desenvolvimento de doenças). Além desses benefícios, os portadores de doença celíaca podem utilizar esse grão, já que não possui glúten.
A gordura que compõe esse cereal é de boa qualidade, rica em ácidos graxos essenciais.
Ele é o único alimentos vegetal que fornece todos os aminoácidos essenciais para a vida humana, sendo considerado como proteína de excelente qualidade, podendo ser comparado ao leite e o ovo.
Quanto os minerais, é fonte importante de ferro, de boa disponibilidade de absorção, mais elevado que o sulfato ferroso. Além do ferro, é rica em cálcio, fósforo, magnésio, zinco, manganês, potássio e cobre.
Também é boa fonte de fibras, apenas perde em relação a fibra solúvel para as leguminosas, como a soja e a ervilha.
Apesar de todos os benefícios desse alimento, não é interessante o consumo excessivo, lembrando que o mais importante em uma alimentação saudável é a variedade de alimentos pois todos eles consumidos de forma equilibrada (nem a mais, nem a menos) é o que garantem a qualidade de vida e a saúde.
PROCURE UM NUTRICIONISTA PARA ENTENDER MELHOR COMO TER UMA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA.
Referências
Scheffer, A.S. Elaboração e aceitabilidade de receitas com Quinoa. Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, Trabalho de Conclusão de Curso, Junho de 2010.
Gewehr M.F, et al. Análises químicas em flocos de quinoa: caracterização para a utilização em produtos alimentícios. Brazilian Jornal of Food Technology . Campinas, v.15, n.4, p. 280 - 287, out./dez. 2012.
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